Analise: Super Mario 3D Land


Ah... Nintendo 3DS, seu lindo! Como disse na Parte 2 do meu Especial sobre a série Mario Party, meu amigo comprou um semana passada e me pediu o favor de ir até São Paulo com ele para comprar jogos. Ele comprou The Legend of Zelda: A Link Between Worlds e Super Mario 3D Land. Mas como fui com ele naquela cidade gigante, ele me deixou comprar um jogo para que, no momento que quiser (Menos nas horas que ele está jogando), eu posso jogá-lo. Eu comprei o Mario Party: Island Tour, e já comentei sobre ele. Pedi para meu amigo o Super Mario 3D Land emprestado para finalizá-lo e trazer uma análise aqui no blog. Já finalizei o Game (Não 100%) e estou aqui! Sem mais delongas, vamos lá!

Uma Nova Aventura Tridimensional do Encanador nos Portáteis!


Não é surpresa pra ninguém que, Super Mario 3D Land, não é o primeiro jogo Tridimensional do Mario nos portáteis. Antes dessa aventura de 2011, em 2004, tivemos Super Mario 64 DS, um ótimo Game para o Nintendo DS. O problema em questão, era que o jogo não era nada menos do que um Remake. Claro, o jogo era bom, mas utilizava 60% das coisas de Super Mario 64. E como videogame da Nintendo sem Mario não é videogame da Nintendo (Filosofia total aqui), eis que é lançado para o novo portátil da Big N, Super Mario 3D Land.

O conceito da história é o mesmo de sempre: Bowser sequestrou a Princesa Peach e Mario deve salvá-la. Porém, temos coisas a mais aqui. Por exemplo, o jogo marca o retorno histórico da Super Leaf, item clássico do Super Mario Bros. 3. E as Super Leafs não serão só itens aleatórios que iremos usar. Este item será fundamental na história, já que muitas coisas do jogo precisam dela como uso principal.


Na jogabilidade, Super Mario 3D Land puxa mais para o lado Side Scroller da franquia, já que se encostarmos em um inimigo, não perderem uma Barra de nossa vida, e sim ficaremos pequeno (Ou na forma normal, se você estiver com algum Power-Up). Claro, o Mario pula, se movimenta e tem características dos jogos 3D, mas sua jogabilidade é o inverso desse papel. A jogabilidade é ótima, e foi bem fácil de se acostumar com ela.

Sobre os Power-Ups, não se tem muito segredo. Temos o Mushroom, a Fire Flower, a Star e como citei, o retorno da Super Leaf. Com a inclusão da Estrela do encanador como item, não pegamos uma Power Star no final das fases. Para matar a saudade, encontramos uma Goal Pole no fim do nível, onde devemos saltar sobre ela. Pra completar, temos a inclusão de vários inimigos clássicos da série, como os Tail Goombas, do Super Mario Bros. 3. Vale citar que, com a Super Leaf, não e possível voar pelo cenário, por motivos mais do que óbvios.


Nessa nova aventura do encanador, também temos a inclusão de 2 novos itens: A Boomerang Suit (Que permite o encanador a jogar um Boomerang em seus inimigos, de força semelhante que os Boomerang Bros faziam) e a Invincibility Leaf (Que faz com que o encanador fique invencível com uma roupa de Tanooki dourada). O jogo também marca o retorno da irmã da Super Leaf, a Statue Leaf, que transforma o encanador em uma Estátua indestrutível.

Os gráficos do jogo são belíssimos e usam muito bem o poder do portátil. Existem, até mesmo, estágios com semelhanças de outros jogos 3D do encanador. Exemplo disso são as fases de praia, que possuem toda a atmosfera do Super Mario Sunshine, meu jogo 3D favorito do Mario. Também existem leveis com músicas remixadas do Super Mario Galaxy, que são bem bacanas.


Os cenários do jogo são lindos e vivos, seja uma floresta, uma casa mal-assombrada, um deserto ou um castelo. Também vale citar que Dry Bowser, um dos Bosses do New Super Mario Bros. de Nintendo DS, está presente nesse Game. A Nostalgia é tanta aqui que, no final dos Castelos, o jogador encontra um Toad que diz que a princesa está em outro Castelo. Simplesmente sensacional!

Luigi também marca sua presença aqui. Ele é desbloqueado após o jogador derrotar Dry Bowser. Assim como em seu conceito próprio, Luigi dá pulos mais altos do que seu irmão e escorrega bastante quando corre. Ao invés de seu irmão, que vira um Tanooki após pegar uma Super Leaf, Luigi vira uma Kitsune, uma espécie de raposa japonesa.


Os malditos Cosmic Clones, do Super Mario Galaxy, também estão presentes aqui. Eles repetem os meus movimentos de você, e tocar neles também lhe dá dano. A estratégia é não parar de andar e chegar até o final da fase, onde terá uma Star para você matá-lo (Já que Bolas de Fogo ou pulo na cabeça não funcionam nele). Boom Boom de Super Mario Bros. 3 também retorna nesse jogo, e agora com uma nova parceira chamada Pom Pom, que carrega um Boomerang.

E não temos apenas inimigos clássicos de volta não, os famosos Banzai Bills do Super Mario 64, também retornam aqui. Nas fases, sempre existiram 3 Star Coins, que são itens coletáveis para desbloquear novas fases. Muitas delas ficam muito bem escondidas, então é essencial explorar os cenários. Se tratando de um jogo do Mario onde é mais puxado para o lado 2D do encanador, seus movimentos dos jogos 3D são bem mais limitados. Ele por exemplo, não pode dar um triplo salto, mas ainda consegue fazer o Wall-Jump.


Enfim, Super Mario 3D Land é um ótimo jogo. É simples, divertido e criativo como qualquer jogo do Mario deve ser. Pra vocês terem ideia, de todos os jogos portáteis do Mario (Super Mario Land 1 e 2, Super Mario 64 DS, New Super Mario Bros e etc), Super Mario 3D Land é o mais vendido deles. E o sucesso foi tão grande, que nesse ano, foi lançado Super Mario 3D World para o Nintendo Wii U, que segue na mesma base do Super Mario 3D Land.

 De fato, esse é o 3º Melhor Mario 3D que já joguei (Depois do Sunshine e 64), e possivelmente o melhor jogo de aventura portátil que joguei na minha vida. Super Mario 3D Land é, com certeza, um jogo obrigatório pra qualquer fã do encanador.

Gostou da postagem? Comente e deixe sugestões para outras analises. Não se esqueça de comentar se já jogou o Game ou não, e se sim, diga o que achou do Game. Essa postagem termina por aqui caros leitores, até a próxima postagem! =D