Creepypasta: Pokémon Terror Black!


Galera do United Gamers, sejam bem-vindos a mais uma postagem! Hoje trago para vocês mais outro assunto medonho, eu inicialmente iria fazer a Creepypasta do Ben do The Legend of Zelda: Majora's Mask, mas não achei uma história pequena (Outro motivo é que fiquei com dó de vocês), então resolvi fazer a Creepypasta do Pokémon Terror Black. Primeiramente, quero dizer que estou fazendo esse post pela falta de contêudo dessas últimas semanas, peço desculpa a todos, mas o United Gamers está em uma "crise", podemos dizer, não literalmente, mas vocês entenderam. Outra coisa é que esse post pode ser um pouco pesado, então novamente: Pessoas com mentes fracas não vejam esse post (Mas se você quer se achar fodão, vá em frente), depois não diga que eu não avisei. Então sem mais delongas, vamos lá:

O cartucho amaldiçoado de Pokémon!

"Eu sou o que você poderia chamar de um colecionador de jogos ilegais de Pokémon. Pokémon Diamante & Jade, Chaos Black e etc. É incrível a frequência com que você pode encontrá-los em camelôs, lojas fundo de quintal e por aí vai.

Geralmente eles são divertidos; mesmo se não for possível jogá-los (o que muitas vezes é), os erros de tradução e a má qualidade fazem com que eles sejam involuntariamente engraçados.

Consegui encontrar a maioria deles na internet, mas tem um que eu não vi nenhuma menção dele. Eu o comprei no camelô há uns cinco anos atrás.

Aqui está uma foto do cartucho, caso alguém o reconheça (Acima). Infelizmente, quando eu me mudei há uns dois anos atrás, eu perdi o jogo, então não posso fornecer screenshots. Sinto muito.




O jogo começa com a conhecida introdução do Nidorino e Gengar da versão Vermelha e Azul. De qualquer maneira, a tela do “Press Start“ foi alterada. Red estava lá, mas nenhum Pokémon. E também dizia “Black Version“ abaixo da logo do Pokémon.

Ao selecionar “New Game“, o jogo começou com o Professor Oak falando, e eu rapidamente evidenciei que o jogo era essencialmente a versão Red do Pokémon.

 Depois de escolher o seu iniciante, se você olhar para seus pokémons, você teria além do Bulabasaur, Charmander ou Squirtle, um outro pokémon: GHOST.

O pokémon era nível 1. E tinha a figura do Ghost que era encontrada na Lavender Tower antes de obter o “Silph Scope“. Ele tinha só um ataque: Curse. Eu sei que existe um ataque com esse nome, mas esse ataque não existia na primeira geração, então aparentemente ele foi hackeado.

O pokémon adversário não podia atacar Ghost — ele dizia que estava com muito medo para atacar. Quando o ataque “Curse” era usado na batalha, a tela ficava toda preta. Então ouvia-se o choro do pokémon adversário, mas distorcido, reproduzido em um tom mais agudo que o normal. A tela de batalha retornava, e o pokémon adversário tinha ido embora. Se você batalhasse contra um treinador, quando as pokébolas representando o pokémon aparecesse, ele teria uma pokébola a menos.

O que implicava na morte do pokémon.

O mais estranho era que depois de derrotar um treinador e ver “Red recebeu $200 por vencer!”, os comandos de batalha voltavam a aparecer. Se você escolhece “Run“, a batalha terminava normalmente. Você também podia escolher “Curse“. Se você o fizesse, depois de retornar para o mundo, o treinador não estaria mais lá. Depois de deixar a área e então retornar, aonde o
treinador estava teria uma tumba como aquelas que vemos na Lavender Tower.

Não era possível usar o “Curse” todas as vezes. Ele falhava contra o pokémon Ghost. Ele também falharia se você usasse contra os treinadores que você teria que encarar novamente, como o seu Rival ou Giovanni. De qualquer forma, era possível utilizar na batalha final contra eles.

Compreendi que o chamariz do jogo era permitir que você usasse os Ghosts que eram impossíveis de capturar. Como “Curse” fazia o jogo tão fácil, eu o utilizei durante toda a aventura.

O jogo mudou um pouco depois de derrotar a Elite Four. Depois de ver o Hall of Fame, que se consistia do Ghost e uns pokémons de nível baixo, a tela ficava preta. Então surgia uma caixa com as palavras “Many years later…“ e então aparecia a Lavender Tower. Um velho homem estava de pé, olhando as tumbas. Então você percebia que o homem era o seu personagem.

O homem se movia a metade da sua velocidade normal. Você não tem nenhum pokémon com você, nem mesmo o Ghost, que antes desse ponto era impossível de remover da sua party, mesmo depositando-o no PC. O mundo estava totalmente vazio — não havia pessoas. De qualquer forma, ainda havia as tumbas dos treinadores em que você usou Curse.

Você poderia ir para qualquer lugar do mundo nesse momento, embora seu movimento fosse limitado pelo fato de você não ter pokémons para usar HMs. Independente de onde você viesse, a música de Lavender Town continuava tocando em loop infinito. Depois de perambular por um tempo, descobri que se você passar pela caverna dos Diglett’s, um dos arbustos que normalmente impedia o caminho para o outro lado não estava mais ali, permitindo que você voltasse para a Pallet Town.

Ao entrar na casa e ir para o lugar onde você começou o jogo, a tela fica totalmente preta.

Então a imagem de um Caterpie aparecia. Ela era trocada pela imagem de um Weedle, então a de um Pidgey. Então percebi, enquanto as imagens progrediam do Rattata para Blastoise, que aqueles eram os pokémon que eu havia usado Curse.

Depois de mostrar o time do meu Rival, um Youngster apareceu, e então um Bug Catcher. Esses eram os treinadores que eu amaldiçoei.

Durante a sequência, a música de Lavender Tower tocava, mas ia lentamente ficando mais grave. No momento que o meu Rival apareceu na tela, ela parecia mais uma melodia demoníaca.

Mais uma vez a tela ficava preta. Alguns momentos depois, a tela de batalha aparecia de repente — a imagem do seu treinador agora era a de um velho homem, o mesmo que te ensina a capturar pokémon em Viridian City.

Ghost aparecia do outro lado, junto com as palvaras “Ghost wants to fight!“.

Você não podia usar itens, e não tinha nenhum pokémon. Se tentasse fugir, você não conseguia escapar. A sua única opção era “Fight“.

Escolhendo a opção “Fight“, você teria que usar “Struggle“, que não afetava Ghost, mas tirava um pouco do seu próprio HP. Quando era a vez de Ghost atacar ele simplesmente dizia: “…”. Eventualmente, quando seu HP chegava ao crítico, Ghost finalmente usava o “Curse“.

E a tela ficava preta pela última vez.

Independente dos botões que você pressionava, você estava preso permanentemente nessa tela negra. Nesse momento, a única coisa que você poderia fazer era desligar o Game Boy. Quando você ligava novamente, só havia a opção “New Game” — o jogo tinha apagado o arquivo.

Eu joguei essa versão hackeada muitas, e muitas vezes, e toda vez o jogo terminava dessa forma. Muitas vezes eu não utilizei Ghost, pois era impossível removê-lo da party. Nesses casos, não apareciam pokémons ou treinadores e simplesmente cortava para o clímax da “batalha com Ghost“.

Lembra quando eu disse que eu perdi o cartucho do jogo? Bem, eu menti sobre isso, eu na verdade me livrei dele. Eu fui na mesma loja onde o comprei, eu encontrei um homem que queria muito ter esse jogo, ele era outro colecionador de Pokémon hackeados, e eu simplesmente iria dá-lo para ele, mas resolvi jogá-lo pela última vez, para depois vender para o homem.

O procedimento se repetiu, a infinita tela preta ficava lá, eu já ia desligar o Game Boy, mas meu telefone tocou e fui atender, deixando o Game Boy ligado por acaso. Eu fiquei 15 minutos na ligação, e depois de terminar a chamada, eu ouvi um barulho "estranho" do meu quarto. Quando eu vi o Game Boy com as luzes acessas, eu fiquei muito empolgado, eu achei que finalmente o final do jogo seria revelado.

Quando eu olhei para a tela, haviam duas luzes vermelhas, ambas se pareciam com olhos, o fundo era preto, e a música de Lavender Town era tocada no fundo, do mesmo jeito agudo. Depois de um certo tempo, o jogo introduziu uma luz, como a já conhecida de letra, no começo eu fiquei animado, mas logo depois fiquei com medo, sabe por que? O letreiro apresentou uma resposta medonha, com três palavras que me fizeram gelar, elas eram...


Medonho, não é? O mais bizarro de tudo é a "mensagem subliminar" que o jogo apresenta, como "a morte é inevitável" ou faz você perguntar: O que acontece quando um pokémon morre? Na visão dos produtores e de nós, os pokémon nunca morrem, ele são nossos amigos e lutam até o fim por nós, mas nos amam, mas essa hack quis trazer um outro lado dessa história, o lado triste e medonho de tudo. Essa hack até hoje nunca foi encontrada, é acreditado que o homem que a comprou depois a jogou fora, assim como o colecionador fez. Hoje em dia, há muitas hacks feitas por pessoas que tentam "recriar" esse jogo, que apesar de se assemelharem, elas não chegaram a ser tão reconhecidas como a amaldiçoada. Bem, para quem estiver interessado em ver a hack (Pokémon Creepy Black ou Pokémon Cursed Black) feita por fãs da Creepypasta, que é literalmente baseada nela, veja esse vídeo abaixo:


Bem, a hack não é medonha como a Creepypasta, mas vale a pena jogá-la só pelo fato de você poder controlar o Ghost. Para quem quiser baixa-lá, basta clicar aqui, porém, você terá que ter um emulador de Game Boy Advance para rodar a hack, mas o esforço vale a pena. Aliás, a hack foi feita pelo grupo Pokémon Creepy Black Project, que eles divulgaram em seu ótimo canal. Além disso, vejam esse vídeo do canal Vc se lembra? que fala um pouco mais da Creepypasta do Pokémon Terror Black, vejam:





Gostou da postagem caro leitor (a) ? Espero que sim, acho que esse foi o maior post que eu já fiz na minha vida, e ignorem aquele bug das palavras que a imagem do "Press Start" fez. Não deixe comentar e avaliar o post, e se possível, recontribuir colocando o link do United Gamers em páginas famosas como Facebook, Twiter, etc, e é cláro, me enviando novos dedos e uma fralda tamanho fámilia. Essa postagem fica por aqui pessoal, até a próxima postagem! =D