Chrono Trigger: Flames Of Eternity


Jogo: Beta
Autor: Metronome Project (?)
Hayo! Sim, eu não morri. Mas, um enorme peso na consciência me comoveu à ponto de ajudar meus conterrâneos GF e Shadow Mario. Para começar com o pé direito...

Chrono Trigger é, sem dúvida, o RPG mais marcante que tivemos a oportunidade de presenciar em nosso humilde e amado blog. Porém, antes de analisarmos qualquer coisa iremos considerar uma revolta que iniciou-se há algum tempo atrás e que motivou a criação de Flames Of Eternity.

Desde seu lançamento em 1996, vários boatos de continuar a consagrada série preencheram a mente de muitos ao redor do globo. Mesmo com pessoas endoidando, fazendo protestos tirando a roupa , se cortando ou cometendo suicido, a empresa produtora do RPG, Square, decidiu não investir em uma continuação do game. O sucesso estendido do Japão, infelizmente, rendeu poucas interações após a original. Mas, o desejo imenso continuou por gerações e tomou por completo a alma de milhares de fãs ao redor do mundo, que rebelavam-se contra humilhações genuínas a franquia (como o tosco anime Chrono Trigger Nuumamoonja).

Buscando ajudar as almas penadas que buscavam alguma luz em “mais um” Chrono Trigger, um grupo de hackers decidiu criar Flames Of Eternity, que inicialmente chamava-se Crisom Choes e que ainda está em produção. Isso evitou que mais pessoas cometessem suicídio e abandonassem sua vida social.
O jogo passa-se cinco anos após a destruição de Lavos. Isso se aplica à todas as eras do game. Contaremos a base do enredo:  Nele, uma tal associação nomeada de Porre (e por coincidência eles são cachaceiros) planeja modificar a História em busca de uma pedra nomeada de Frozen Flame. De alguma forma, eles conseguem viajar pelo tempo e procuram bagunçar tudo com suas desgraças, para que possam ficar rindo histericamente.

Em um certo dia, Crono conversava (sim, ele está falando!) com sua esposa, Marle, e amiga nerd, Lucca ,em uma reunião importantíssima com o rei. Rodeado de guardas, eles percebem que existem dois deles muito estranhos e que confundem-se dizendo “asneiras” que ninguém gostaria de ouvir. Mesmo estranhando os tais guardas insanos, eles decidem ignorá-los, até que, subitamente, eles decidem sair correndo após ouvir a informação que precisavam (jogue a hack para saber) . Como pequenos retardados, Crono, Marle e Lucca decidem correr atrás dos infelizes e, após nocautear um deles, descobrem que eles possuíam um protótipo de “Ovo do Tempo” (Time Egg), usado no game original para ressuscitar almas perdidas.

Após uma explosão totalmente previsível, o grupo é enviado por um portal no tempo,  retomando para suas quase habituais viagens no tempo. Voltando em seus portais ilusionistas, mundos paralelo inexplorados, confusões insanas e ressurreições de aliados e inimigos.  A nostalgia domina nossos corações e o analisamos com um prazer imenso (quase tesão)...

Não querendo revelar muitos detalhes, podemos afirmar que a hack está cheia de surpresas satisfatórias. A começar por Gleen (quem?), que foi amaldiçoado por Magus na versão original tendo a forma de um sapo horroroso e gosmento, mas que, dessa vez, libertou-se da maldição e agora possui a aparência que um espadachin de deve ter. Os fãs da franquia CT devem saber que, para que isso era necessário que Magus morresse. Mas, a hack consegue explicar esse fato.

Além de modificações de gráficos estonteantes (ou quase), você perceberá que a trilha sonora do game foi levemente modificada.. Um dos pontos fortes do game é recriar os elementos de Chrono Trigger, porém com modificações tão sutis que somente fãs perceberão. Isso ocorre em todas “eras” do jogo. O fato dessas mudanças estarem presentes na hack toda é impressionante.

Mas, familiaridade é uma faca de dois gumes. Por um lado, é maravilhosa pois nos sentimos seguros em estar em um ambiente de nostalgia imensa, mas, por outro, pode ser intimidador para aqueles que não o conhecem. Esse, infelizmente, é um problema com Flames Of Eternity . Por isso, talvez, seja necessário ter finalizado Chrono Trigger para se curtir de verdade.

O jogo ainda consegue alternar entre vários personagens, conforme o enredo. Isso amplia o fator 3ª pessoa, para dimensões bem interessante. Inicialmente, isso parecerá linear. O enredo irá tardar para te dar alguma liberdade de expressão e certas escolhas serão pequenas. Porém, é fato que você irá sentir que realmente está jogando uma continuação oficial do game. Mas, vale lembrar que os próprios autores afirmam que “a hack não deve ser comparada à nível do original”. Mesmo assim, chegaram muito próximos – muito, muito, mesmo.

Resumindo: esta é a melhor hack de Chrono Trigger existente. Você AINDA está lendo a review? Deixe de ser idiota e faça como todos clicando em download sem dar a mínima para o que esse texto diz!

Moscas Insignificantes: São 3 moscas facilmente perceptíveis e irritantes:
- No mapa, Glenn ainda é um sapo.
- Alguns bugs podem travar o jogo.
- Não estragaríamos nada se citássemos que, infelizmente, o game pára, por assim dizer, em um momento crucial. Após descobrirmos que uma alma ressuscitou e está trazendo consigo um poder lendário, é necessário voltar à Pré-História. E quando você fica animadinho porque o game está tomando um rumo legal... ele simplesmente acaba. Isso corta nossa alegria e nos deixa deprimidos novamente (e suicidas também).

Sugestão da Casa: Coma!

Destaque: É absolutamente impossível escolher uma única característica. Porém, podemos citar a era de 2305 D.C, por exemplo, que contém um vasto campo inédito a ser explorado. Antes de Flames Of Eternity existir, houve uma pequena hack que incluía uma espécie de coliseu. Na versão de 2011, essa arena de batalhas foi incluída novamente, o quê nos deixa muito felizes. Também podemos citar o ano de 12001 A.C., aonde possuímos a chance de retornar à momentos marcantes do game original, como uma batalha contra a Mammon Machine!

Dificuldade: -----
Como qualquer jogo RPG, a dificuldade alterna muito, conforme seu avanço. Para colocarmos em um exemplo real: O game começa com objetivos simples, como matar você, e até alcançar objetivos que exigem táticas nerds.

Jogabilidade: 9
Chefes, labirintos e “quests”, são dignas de quem realmente entende de CT.
 Porém, só reclamamos de um bug ou outro que possa ocorrer nas lutas – nada sério.

Criatividade: 10
O enredo não possui furos. Algo incrível em um game como Chrono Trigger que exige concentração massiva em vários aspectos. Pensaram em elementos que ainda não identificamos quais são, mas que sabemos estarem presentes. São sutis, dando um toque de nobreza ao game. O enredo é envolvente, cativante e capaz de nos deixar moderadamente felizes, confiantes e determinados. Assim, como é capaz de nos deixar tristes, enfurecidos, divididos e cheios de ódio.

O Mapa: 9
Esse é pior ponto a ser analisado. Ele sofreu poucas alterações e certos detalhes de textura também poderiam ser melhores. Mas, ele é perfeito em gráficos e em ambientar todas as eras com cinco anos de adiantamento.

Gráficos: 9
Ótimos. Muito bem detalhados. A remodelagem dos avatares, chefes e backgrounds de fundo em mapas (principalmente em 11995 a.c), são perfeitos. Porém, ousamos dizer que essa edição poderia ter sido estendida ‘um pouco’, para os personagens e cenários de ambientes fechados.

Nota Final: 9,8
Queridos fãs de Chrono Trigger, espero que usufruam da incitação que lhes proponho, jogando Flames Of Eternity. Os problemas citados acima não passam de reações psicológicas mal organizadas. Eis que à solução de buscas excessivas surge, afastando de nossos sentimentos a escuridão que neles habitam. Por favor, queridos fãs, agradeçam pelo game tanto aguardado e entendam que a vida é muito curta para sofrer esperando um original...